A pequena fidalguia e a baixa nobreza desempenharam nas águas do Índico, ao longo de Quinhentos, a liderança global do estabelecimento luso na região, assumindo simultaneamente o controlo do comércio, a condução da diplomacia, a administração da Justiça e das Finanças, a capitania das armadas e das fortalezas e, obviamente,o comando da guerra. Os estudos reunidos neste volume mostram que o empenho dos principais senhores do Reino na construção do Estado da Índia, à época de D. Manuel I, foi mínimo.