O livro que agora se publica resulta de um projeto de investigação intitulado Modernismos do Sul, que decorreu entre março de 2014 e maio de 2015, com financiamento da FCT. O objetivo do projeto foi explorar a possibilidade de construir uma noção mais inclusiva e plural de modernismo através da revisão da definição dominante do Modernismo – o seu enfoque estilístico, o seu viés formalista e anti-representativo, bem como os seus pressupostos autonómicos, ou, no que diz respeito à arquitetura, o seu credo funcionalista. Este empreendimento crítico assentava na hipótese de que os modernismos do sul da Europa se caracterizavam por um forte enraizamento na cultura popular (arte popular e arquitetura vernacular), e que esta caraterística poderia ser entendida como uma antecipação de algumas das premissas do que viria a ser conhecido como regionalismo crítico. (…)